O Nosso Património
A Igreja Matriz de S. Martinho da Cortiça, amplo edifício construído em grés regional, de fachada simples, com alta porta rectangular em cuja verga se grava o brasão dos Cunha de Pombeiro. O interior mostra duas capelas abertas nos flancos da nave e em frente a capela-mor, cujos arcos são aparelhados em calcário coimbrão lavrado de tarjas. São marcados com o brasão dos Castelo Branco e dos Cunhas.
O púlpito, assente em duas mísulas, também em calcário, é marcado com o leão dos Castelo Branco.
O retábulo-mor, de madeira dourada, com quatro colunas ligadas por arcos, torcidas e com pâmpanos, é do fim do séc. XVII. Reveste o frontal da mesa do altar principal um belo painel de azulejos sevilhanos quinhentistas. Os retábulos colaterais ao cruzeiro e os das capelas, todos do mesmo traçado pertencem ao séc. XVIII e mostram duas colunas, alta cabeceira com sol radiante, anjos acroteriais e ornatos concheados.
Entre as esculturas destacam-se algumas. Três em calcário, do final do séc. XVI, vindas da igreja velha: S. Martinho, na frontaria, Santa Luzia e Santa Águeda, num nicho perto da capela da direita. Há ainda num nicho com uma Virgem com o Menino, do séc. XVI-XVII e um Santo Bispo, do séc. XVI, gótico. Entre as alfaias encontram-se um cálice, de prata branca gravada de tarjas, do séc. XVI, e um véu de ombros, bordado a matiz, do séc. XVII.
A Ponte da Mucela, um destacado exemplar da arquitectura gótica civil. Foi mandada construir em 1298 pelo tesoureiro de D. Dinis, Pero Salgado, para substituir uma romana. Conta quatro arcos, dois grandes sobre o rio com forte pegão e proeminente talhamar e dois em tamanho decrescente para o lado da povoação.
As Casas Antigas. Na Cortiça uma junto à capela, de portal de pilastras e frontão curvo com o brasão dos Cunhas e sacada em ângulo assente em forte bacia moldurada, do séc. XVIII. Outra no largo da Cortiça com janelas de aro moldurado e verga curva, além de restos de outras casas do mesmo século. A Casa dos Correia de Aguiar, na Sobreira, com frontaria de aberturas rectangulares e porta de verga curva, ostentando brasão do início do séc. XIX. A Casa da Quinta da Carvalha e sua capela, em Mucelão, do séc. XIX.
As Capelas. Das muitas capelas da freguesia destaca-se, por motivos históricos, a Capela de Santo Amaro, na Cortiça, reconstruída em 1880, com retábulo de restos de talha dos séc. XVII-XVIII. Possui imagens de Santo Amaro, tipo setecentista, que veio substituir uma outra roubada pelos franceses, e da Senhora da Conceição, de pedra, do séc. XVI.
Possuidoras de um património interessante referenciam-se também a Capela de Nossa Senhora do Rosário, na Sanguinheda, com escultura de calcário da Virgem com o Menino do séc. XVI, manuelina, a Capela de Nossa Senhora da Encarnação, em Mucelão, com escultura de calcário da Virgem com o Menino, sentada, do séc. XV, a Capela de S. Nicolau, nas Pombeiras, com escultura em pedra do bispo S. Nicolau, do séc. XVI, e a Capela Nossa Senhora das Neves, na Sobreira, com retábulo do séc. XVIII e escultura em pedra da Senhora com o Menino, do séc. XV.
O Pelourinho da Sanguinheda, do séc. XVI, do qual subsiste apenas o seu fuste a servir de suporte à trave de uma casa da povoação.
O púlpito, assente em duas mísulas, também em calcário, é marcado com o leão dos Castelo Branco.
O retábulo-mor, de madeira dourada, com quatro colunas ligadas por arcos, torcidas e com pâmpanos, é do fim do séc. XVII. Reveste o frontal da mesa do altar principal um belo painel de azulejos sevilhanos quinhentistas. Os retábulos colaterais ao cruzeiro e os das capelas, todos do mesmo traçado pertencem ao séc. XVIII e mostram duas colunas, alta cabeceira com sol radiante, anjos acroteriais e ornatos concheados.
Entre as esculturas destacam-se algumas. Três em calcário, do final do séc. XVI, vindas da igreja velha: S. Martinho, na frontaria, Santa Luzia e Santa Águeda, num nicho perto da capela da direita. Há ainda num nicho com uma Virgem com o Menino, do séc. XVI-XVII e um Santo Bispo, do séc. XVI, gótico. Entre as alfaias encontram-se um cálice, de prata branca gravada de tarjas, do séc. XVI, e um véu de ombros, bordado a matiz, do séc. XVII.
A Ponte da Mucela, um destacado exemplar da arquitectura gótica civil. Foi mandada construir em 1298 pelo tesoureiro de D. Dinis, Pero Salgado, para substituir uma romana. Conta quatro arcos, dois grandes sobre o rio com forte pegão e proeminente talhamar e dois em tamanho decrescente para o lado da povoação.
As Casas Antigas. Na Cortiça uma junto à capela, de portal de pilastras e frontão curvo com o brasão dos Cunhas e sacada em ângulo assente em forte bacia moldurada, do séc. XVIII. Outra no largo da Cortiça com janelas de aro moldurado e verga curva, além de restos de outras casas do mesmo século. A Casa dos Correia de Aguiar, na Sobreira, com frontaria de aberturas rectangulares e porta de verga curva, ostentando brasão do início do séc. XIX. A Casa da Quinta da Carvalha e sua capela, em Mucelão, do séc. XIX.
As Capelas. Das muitas capelas da freguesia destaca-se, por motivos históricos, a Capela de Santo Amaro, na Cortiça, reconstruída em 1880, com retábulo de restos de talha dos séc. XVII-XVIII. Possui imagens de Santo Amaro, tipo setecentista, que veio substituir uma outra roubada pelos franceses, e da Senhora da Conceição, de pedra, do séc. XVI.
Possuidoras de um património interessante referenciam-se também a Capela de Nossa Senhora do Rosário, na Sanguinheda, com escultura de calcário da Virgem com o Menino do séc. XVI, manuelina, a Capela de Nossa Senhora da Encarnação, em Mucelão, com escultura de calcário da Virgem com o Menino, sentada, do séc. XV, a Capela de S. Nicolau, nas Pombeiras, com escultura em pedra do bispo S. Nicolau, do séc. XVI, e a Capela Nossa Senhora das Neves, na Sobreira, com retábulo do séc. XVIII e escultura em pedra da Senhora com o Menino, do séc. XV.
O Pelourinho da Sanguinheda, do séc. XVI, do qual subsiste apenas o seu fuste a servir de suporte à trave de uma casa da povoação.
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